terça-feira, 9 de abril de 2013





Morte sem fim


Sou um silencio explodindo emoções guardadas.
Não saio nunca daqui,
pois não tenho nunca a onde ir.

Quem me olha não me escuta
nem sabe o que trago em mim.

Niguem sente meu sofrer
nem tão pouco adivinha o meu querer.

A minha istória não conto,
com medo de seu desaponto.

Na minha garganta fria
emudeceu o meu canto.
E meus olhos secaram
sem derramar minha alma.

Sou o silencio de todas as almas mortas,
que em vão procuram por alguma porta
que ás poça levar de volta á vida.

Essa amargura pesada que trago sempre assim
é quem dilacera meu corpo.
Provocando este silencio
e esta morte sem fim.


Elci Moreira de Souza
30/8/2008

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