Morte sem fim
Sou um silencio explodindo emoções guardadas.
Não saio nunca daqui,
pois não tenho nunca a onde ir.
Quem me olha não me escuta
nem sabe o que trago em mim.
Niguem sente meu sofrer
nem tão pouco adivinha o meu querer.
A minha istória não conto,
com medo de seu desaponto.
Na minha garganta fria
emudeceu o meu canto.
E meus olhos secaram
sem derramar minha alma.
Sou o silencio de todas as almas mortas,
que em vão procuram por alguma porta
que ás poça levar de volta á vida.
Essa amargura pesada que trago sempre assim
é quem dilacera meu corpo.
Provocando este silencio
e esta morte sem fim.
Elci Moreira de Souza
30/8/2008
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